Resumo: As cartas de Paulo são fundamentais para compreendermos a fé cristã e a doutrina da igreja. Antes de estudá-las em detalhe, é importante conhecer o contexto em que foram escritas: quem eram os destinatários, quais os problemas enfrentados e como Paulo se posicionava diante deles. Isso nos ajuda a interpretar melhor seus ensinamentos e aplicá-los à vida da igreja hoje.
Paulo escreveu 13 cartas reconhecidas no Novo Testamento. Algumas foram dirigidas a igrejas inteiras (como Romanos, Coríntios e Gálatas), enquanto outras tiveram caráter mais pessoal (como as cartas a Timóteo e Tito). Suas epístolas seguem uma estrutura característica: saudação, agradecimento, corpo com doutrina e exortações, instruções finais e bênção. Adaptando linguagem e metáforas a cada público, Paulo conseguia falar tanto com judeus quanto com gregos e romanos.
Na primeira parte do estudo, o foco recai sobre as cartas às igrejas: Gálatas, 1 e 2 Tessalonicenses, 1 e 2 Coríntios e Romanos.
Em Gálatas, Paulo combate o legalismo e reafirma que a justificação é somente pela fé em Cristo, defendendo a liberdade cristã e a obra do Espírito.
Em 1 e 2 Tessalonicenses, ele consola uma igreja jovem, perseguida, trazendo esperança na segunda vinda de Cristo e exortando à perseverança e santidade.
Em 1 Coríntios, Paulo trata de divisões internas, problemas de imoralidade e abusos nos dons, destacando a unidade da igreja e o amor como maior dom.
Em 2 Coríntios, defende sua autoridade apostólica, compartilha sofrimentos e ensina sobre reconciliação, generosidade e a nova aliança no Espírito.
Em Romanos, apresenta de forma sistemática o evangelho: todos pecaram, mas a salvação é pela graça mediante a fé; fala da vida no Espírito, da eleição de Israel e da prática cristã.
Cada epístola revela não só a profundidade teológica de Paulo, mas também sua sensibilidade pastoral, mostrando que a vida cristã é ao mesmo tempo fé, esperança, amor e prática diária.
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