Resumo:

Sofonias – O Dia do Senhor se aproxima

Descendente real e profeta em tempos de decadência, Sofonias anuncia o Dia do Senhor — um tempo de juízo inescapável para Judá e para as nações. Sua mensagem é como um alarme: Deus não ignora a idolatria, o orgulho nem a corrupção. Mas, mesmo após o fogo do juízo, há promessa: um povo humilde e fiel será preservado. Sofonias termina com esperança e cântico: “O Senhor teu Deus está no meio de ti, poderoso para salvar…” (Sf 3:17).

Ageu – Prioridades em ordem

Depois do exílio, o povo voltou, mas suas prioridades estavam invertidas: casas luxuosas, templo em ruínas. Ageu levanta a voz para despertar o povo: “Considerai os vossos caminhos” (Ag 1:5). Sua mensagem é prática: Deus deve estar em primeiro lugar. Quando o povo obedece, Deus promete: “A glória desta última casa será maior do que a da primeira” (Ag 2:9). Reconstruir o templo era mais do que obra física — era reconectar o coração com Deus.

Zacarias – Visões de esperança

Zacarias fala aos mesmos tempos de Ageu, mas com outro tom: visões, símbolos e promessas. Ele revela que Deus não apenas exige ação, mas encoraja com esperança. Fala do renovo, do Messias, da restauração final. Entre cavalos, candelabros e coroas, uma verdade brilha: “Não por força nem por poder, mas pelo meu Espírito”, diz o Senhor (Zc 4:6). Zacarias prepara o caminho para o Redentor, o Rei manso que viria montado em um jumento.

Malaquias – Amor que confronta

Último profeta antes do silêncio de 400 anos. Malaquias é direto: Deus ama o Seu povo, mas esse amor exige resposta. Ele denuncia o culto superficial, os sacerdotes negligentes, os casamentos profanados e a indiferença espiritual. Mas também anuncia a vinda do mensageiro e do Sol da Justiça (Ml 4:2). Malaquias fecha o Antigo Testamento com apelo e promessa: “Convertei-vos a mim, e eu me converterei a vós” (Ml 3:7).

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